Enquanto a maioria das pessoas não se conscientizarem, os governantes se mostrarem avessos, e você continuar jogando aquele papelzinho na rua, não brigar pra manter a sua praia limpa – brigar mesmo -, não preferir ir a praia de bike ou busão ao invés de caranga, continuar não vendo as industrias, os condomínios e as casas que poluem sua praia ou qualquer outro lugar do seu meio ambiente, que especuladores imobiliários e governantes continuem demarcando terras e as comercializando sem o mínimo de estrutura para se viver, poluindo qualquer rio ou praia próximo e você faça que não viu.
Um exemplo clássico aconteceu na Praia do Rosa, em Imbituba. No apagar das luzes, abriram ruas e calçadas no lado norte da praia e já iam transformando em um loteamento sem a mínima infra-estrutura necessária num paraíso daquele. Detalhe; o preço dos terrenos era um absurdo. A galera se reuniu brigou e não deixou sair o condomínio. A justiça tardou, mas não falhou e a obra foi embargada. Ta só esperando as coisas se acalmarem para dar continuidade novamente. Mas como a praia já ta infestada de pousadas e casas, que com certeza algumas não tem o escoamento do esgoto apropriado e uma preocupação com a natureza, a coisa vai andando. Claro que todo mundo tem o direito de ser feliz. Mas podíamos pensar em termos a praia – ou qualquer outra praia ou local - preservada por mais uns 50, 100 anos, e não apenas uns 10 ou 15. É assim que funciona o mercado de “exploração extrativista” imobiliária. E como não fazermos nada – ou quase nada – vamos perdendo nossos maiores bens naturais
Por certo, deveriam dar como pena a quem colocou aquele elefante branco lá na praia do Rosa – ou em qualquer lugar que for comprovada destruição da natureza e de recursos naturais – a revitalização de toda a área que foi modificada. Mas parece que não será assim.
Então ficaremos na mesma.
Por Eduardo Rosa
Um exemplo clássico aconteceu na Praia do Rosa, em Imbituba. No apagar das luzes, abriram ruas e calçadas no lado norte da praia e já iam transformando em um loteamento sem a mínima infra-estrutura necessária num paraíso daquele. Detalhe; o preço dos terrenos era um absurdo. A galera se reuniu brigou e não deixou sair o condomínio. A justiça tardou, mas não falhou e a obra foi embargada. Ta só esperando as coisas se acalmarem para dar continuidade novamente. Mas como a praia já ta infestada de pousadas e casas, que com certeza algumas não tem o escoamento do esgoto apropriado e uma preocupação com a natureza, a coisa vai andando. Claro que todo mundo tem o direito de ser feliz. Mas podíamos pensar em termos a praia – ou qualquer outra praia ou local - preservada por mais uns 50, 100 anos, e não apenas uns 10 ou 15. É assim que funciona o mercado de “exploração extrativista” imobiliária. E como não fazermos nada – ou quase nada – vamos perdendo nossos maiores bens naturais
Por certo, deveriam dar como pena a quem colocou aquele elefante branco lá na praia do Rosa – ou em qualquer lugar que for comprovada destruição da natureza e de recursos naturais – a revitalização de toda a área que foi modificada. Mas parece que não será assim.
Então ficaremos na mesma.
Por Eduardo Rosa
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