Nada contra a grande atleta Silvana Lima por parte deste blog também. Ela é merecedora por conquistas feitas no transcorrer de sua carreira. Mas, que a nossa Jaque Silva tem um currículo invejável e até maior que a da cearense, por ter levado nosso país a conquistas até maiores que nossos atletas na categoria masculina, é de fácil compreensão que a catarinense mereça colocar seus pés naquele no cimento que imortalizará sua dedicação, conquistas e brasilidade que fazem de sua trajetória, possivelmente, a maior da história do surf feminino no Brasil.
Fatos como este já foram observados quando o maior patrimônio do tênis nacional, Gustavo Kuerten, o Guga, despontava como o maior tenista do Brasil. Alguns setores da imprensa do sudeste brasileiro, "endeusavam" apenas atletas daquela região central do Brasil, numa total falta de consideração a atletas revelados por outros estados que, como se sabe hoje colocou o tênis brasileiro em patamares jamais vistos na história do tênis internacional.
No caso de Silvana, ela é cearense e, claro, não se encaixa totalmente neste exemplo. Mas serve para retratar como a desinformação pode atrapalhar certas decisões e confundir expectadores. Não vem ao caso também discutir a credibilidade da ESPN Brasil ou qualquer outra emissora de tv ou rádio do Sudeste ou qualquer outra região do país, dada a credibilidade que ela tem perante ao jornalismo esportivo nacional.
Mas é unânime entre as atletas brasileiras, a enorme contribuição dada por Jaque Silva ao surf brasileiro e internacional, assim como Silvana Lima, apesar do momento - nesta última semana, diga-se de passagem - ser todo da cearense Silvana Lima, após a inigualável vitória na mais tradicional etapa do circuito mundial, o Rip Curl Bells Beach Pro 2009, dando-lhe o direito de badalar o sino do troféu mais disputado do planeta, um dos principais prêmios na carreira de qualquer surfista, seja homem ou mulher.
Fica aqui o repúdio com a falta de informação por parte desta emissora em relação ao esporte em que hoje somos uma das três maiores potencias mundiais, senão a primeira em várias ocasiões, ao lado de países como Estados Unidos e Austrália.
Por Eduardo Rosa
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