Joel Parkinson, como sempre este ano, acima da média. FOTO: NILTON SANTOS (WCT BRASIL)
Pude, pela primeira vez, depois de uma semana exaustiva de trabalho, comparecer a Imbituba e ver "in loco" o que somente acompanhava pela internet. Pude rever colegas, amigos e situações, além das performances dos melhores surfistas do planeta, em plena Imbituba.
Começo destacando a volta de Kelly Slater as suas pranchas habituais. Quase, na realidade. Mas bem longe daquelas pranchas fish que estava usando até então.
Seu surf voltou ao patamar já esperado, e ele mandou o australiano Ben Dunn prá casa mais cedo. E com certa facilidade, levantando a torcida que marcou ponto na hora da bateria para vê-lo. Retribuiu a atenção que sempre recebe quando vem ao Brasil.
Kelly Slater, retribuindo a torcida. FOTO: NILTON SANTOS (WCT BRASIL)
Outro destaque foi Mick Campbell. "Tava endomonhado", como se diz na Zimba. Não deu nenhuma chance de reação ao seu compatriota, o australiano Josh Kerr.
A maior "escovada" desta terceira fase foi do australiano Damien Hobgood no brasileiro Heitor Alves. 12,0 a 4,5. Heitor se afundou na bateria.
Ótimo mesmo foi ver Neco Padaratz dando trabalho para Joel Parkinson, mesmo fora do WCT neste ano. Quase tira o australiano do evento. Míseros 0,5 ponto tiraram Neco das oitavas de final, o que daria uma grande ajuda para Adriano de Souza, o Mineirinho.
Mineirinho quase lá. FOTO: NILTON SANTOS (WCT BRASIL)
Este sim ta quebrando também. Não teve nenhum trabalho em tirar o sul africano Greg Emslie do evento. Uma "chinelada" de 16,33 a 13,87. Tá cheirando final de brasileiro com australiano.
Agora Mineirinho pega o frances Jeremy Flores nas oitavas. Não é um páreo duro para Adriano, mas a estratégia vai comandar esta bateria, já que Jeremy não costuma dar mole nas baterias que disputa, principalmente no Brasil.
Por Eduardo Rosa
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