Há algum tempo atrás, conversando com alguns colegas influentes do surf em Imbituba, acabavamos chegando as mesmas conclusões, mesmo discordando em alguns pontos sobre a evolução do surfe imbitubense pós WCT. Eu questionava a aparente pouca evolução de um número maior de atletas que estivessem galgando posições melhores tanto no surfe em Imbituba quanto a nivel de estado.
Na minha modesta opinião, eu achava que mais atletas - além de alguns que já estavam com um bom surfe no pé e aparecendo com frequencia a finais de eventos - deveriam estar estourando como pipoca em maior quantidade, dada a grande e bem vinda ajuda que uma etapa com os melhores surfistas do mundo pode proporcionar a evolução do esporte em uma região.
Imbituba está sendo privilegiada por isto, dando chance para que atletas sejam observados com mais atenção. Assim foi o caso de João Paulo de Abreu, o Passarinho, que por estar no lugar certo e na hora certa, mas têm-se que ressaltar, fazendo a coisa certa, conseguiu uma coisa inédita para os surfe em nossa região.
Mas para mim, ainda faltava muito para que esta infuência WCT estivesse rendendo frutos maiores.
A quantidade de eventos locais se multiplicando e a galera na mesmice. Pelo menos em alguns eventos que tive a oporunidade de presenciar, constatei isto.
Confesso que não tenho mais acompanhado esta evolução que estaria acontecendo no surfe imbitubense, por motivos profississionais, e por certo não poderia emitir uma opinião mais recente sobre o assunto. Mas continuava inconformado com as poucas noticias que vinha recebendo de lá.
Mas depois de assistir a este video, confesso que posso estar presenciando o início da explosão surfe pós WCT.
Já vinha me confortando em saber que neste ano de 2009, alguns surfistas imbitubenses realizaram sonhos deles - e até de seus pais -, indo fazer uma trip pelas ondas peruanas, garantindo assim a passagem de nível na evolução de suas vidas e no surf, como Arthur - filho de Sandro Ferraz - e Tayson de Souza entre outros.
Mas não esperava ser "assaltado" por estas performances com rabetadas, aereos, inverts,, 360º, batidas retas, cut backs completos, quase na perfeição.
Eu ainda espero mais de nossos atletas. A evolução contínua e a observação aliada a busca da técnica perfeita e do estilo mais aprimorado em cada manobra realizada, podem render bons frutos num futuro próximo. Bons frutos até internacionais quero dizer.
Contudo, o que eu espero mesmo é que o celeiro de atletas continue produzindo não só fans dos top 44, os quais vêm uma vez por ano de passagem pela cidade, mas sim guerreiros que dentro de alguns anos estarão batendo de frente com atletas nacionais e internacionais mundo afora.
Veja o Vídeo clicando aqui.
Por Eduardo Rosa
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