COM OS LIGAMENTOS DO PÉ COMPROMETIDOS, SLATER MOSTRA QUE AINDA É "REI"

Não dá pra dizer que foi uma apresentação de gala. Foi mais do que isso. Não dá pra dizer que ele estava inspirado. Ele estava fora de si. Não dá pra dizer que ele surfou muito, pois ele até deu aéreo sem mãos e sem um pé na prancha. Como ele voltou acho que só um extra-terrestre ou a física quântica pode explicar. Essa onda lhe rendeu 8,93 pontos.
Kelly Slater parece que deixou o show para a grande final, realizada na Praia de Johana Beach ,a cerca de 3 horas do palco principal, Bells Beach, Austrália.

Gosto de sempre destacar principalmente a participação dos brasileiros em qualquer campeonato ao redor do mundo. Mas desta vez Slater tomou a cena. Pouco se comentou deste aéreo ainda, mas quem o viu e o reviu novamente não tem dúvidas. Sem contar com a "pirueta" e meia - sem mãos também - no olho da onda que ele ainda viria a dar na onda seguinte, e que valeu outra nota alta, um 8,10 pontos. E foi só esta manobra de maior efeito nesta onda o que lhe valeu a pontuação.
Surfar bem em uma bateria do WCT não é uma coisa fácil para qualquer mortal. Dar aéreos e fazer manobras com grau de dificuldade alto é mais difícil ainda. Agora fazer o que Slater fez, estando com o pé condenado por qualquer médico, foi um absurdo e precisa ser destacado.
E ele vêm ai. A partir do dia 23 deste mês, o circo do World Tour chega ao Brasil e Kelly vêm tarimbado por esta apresentação recente. Com ou se pé em dia!!!
Em Imbituba, todos que se preparem, pois após esta final, Slater deu mostras que quer o décimo título mundial.

Por Eduardo Rosa

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