A ESPERA DE UM MILAGRE: MINEIRINHO QUEBRA, MAS NÃO LEVA NA AUSTRÁLIA

Não foi desta vez. Abrir o World Tour como primeiro do ranking da ASP, seria atípco para o surfe mundial, e até para nós brasileiros. Começar o ano com enormes chances de levar um brasileiro ao título mundial, daria enorme dor de cabeça aos maiores "interessados" e suas marcas. Fica mais difícil ainda, fomentar qualquer hipótise diante de uma bateria final na primeira etapa do WT, marcada pela "descompressão" sofrida por uma nota 9,43, recebida pelo australiano Taj Burrow, a qual fez Adriano de Souza "rebolar" para tentar se sobressair.
Taj Burrow e Steph Gilmore, campeões da etapa de Snapper Rocks.
Mesmo com um "itinerário" adquirido ao longo do evento, vencendo todas as suas baterias, sem correções a fazer, Mineiro parece que, novamente, bateu na porta "fechada" de uma entidade que "cisma" em fazer o que as "marcas pedem".
 
Ano passado parece que foi um ótimo ano para o Brasil no Circuito Mundial de surfe. Mas, com a chegada desenfreada de mais brasileiros sedentos ao WT, parece que querem cortar o mau pela raíz.
 
Foi uma bateria muito disputada, até a nota 9,43 de Taj Burrow. Como 3 cut backs - 3 manobras iguais - e um aéreo sem expessão, já no final da onda, pode receber esta nota? Fácil explicar!!! Mas, nem preciso.
 
Um dos comentáristas brasileiros da transmissão ao vivo pela internet, até mostrou-se totalmente contrário a nota dada ao australiano, e pouco depois sumiu da transmissão.
 
O que fica deste evento é a imagem da "brasileirada" gritando, "- é campeão, é campeão...", no momento em que Mineiro recebia seu premio pelo segundo lugar conquistado.
Adriano de Souza "Mineirinho", como tantos outros brasileiros, a espera de um milagre.
O "ano do Brasil", que muitos já apontavam antecipadamente, parece um sonho ainda irrealizável.
 
E nós, telespectadores e internautas, vamos nos conformando com a "realidade".
 
Por Eduardo Rosa

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