Kelly
Slater vence seu 50º evento da ASP e Joel Parkinson acaba sendo o maior
beneficiado em Trestles, Califórnia (EUA)
Joel Parkinson segue com uma ótima regularidade em 2013. Talvez o mais sério candidato ao título em 2013 |
Uma
etapa reverenciada entre a maioria dos Top’s do Circuito Mundial, o Hurley Pro
2012, sexta parada do WCT, abriu a chance para dois brasileiros encostarem na
liderança, abraçada pelo australiano Mick Fanning, mas que também não foi de
pouca importância para Adriano de Souza e Gabriel Medina.
Mick Fanning ainda lidera o ranking, mas não com tanta folga . |
As
etapas seguintes pela Europa – França e Portugal – trazem um ótimo retrospecto para
o Brasil em anos anteriores, dando mais uma chance, principalmente para
Mineirinho, de encostar de vez entres os líderes. Mas, apesar do norte
americano ter vencido sua segunda competição este ano – a 50ª de sua carreira –
e ter tomado a 3ª colocação de John John Florense, o maior beneficiado mesmo
foi o australiano Joel Parkinson, que se aproximou ainda mais do líder, seu
compatriota Mick Fanning, sem ter vencido nenhum evento ainda.
Slater via ter que melhorar ainda mais para alcançar os australianos em 2013. |
E
se essa vitória de Joel realmente acontecer em uma das 4 etapas restantes do
WCT, a liderança se dará a ele pela regularidade que vem tendo em suas
colocações nos eventos. Um 5º e um 9º
foram seus piores resultados este ano, em Snnaper Rocks e em Fiji,
respectivamente, mostrando que Joel caminha a passos largos para seu primeiro
título mundial. Mesmo com Slater mostrando mais interesse para chegar junto, a
partir da segunda metade do circuito, como fez algumas vezes em outros anos
quando não teve um bom início em seu hand cup, mas chegou ao título com certo
esforço.
Adriano de Souza, o Mineirinho, ainda tem ótimas chances de brigar pelo título neste ano. |
Aos
brasileiros, resta manter boas colocações até o final do ano e contar com o
reforço da já confirmada entrada de Filipe Toledo ao WCT em 2013. Medina ainda
segue com chances de disputar o título em seu primeiro ano completo de World
Tour, se não for novamente prejudicado pelo excesso de notas altas dadas a
alguns de seus oponentes, em algumas baterias que disputou.
Por
Eduardo Rosa
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