FORTE TERREMOTO ATINGE SUL DO OCEANO ATLÂNTICO

SISMO OCORREU ENTRE AMÉRICA DO SUL E O CONTINENTE AFRICANO NESTA QUARTA FEIRA



Um violento terremoto, com 7.0 graus na Escala Richter, atingiu o Oceano Atlântico nesta quarta feira, as 09h51min - horário de Brasilia - entre a América do Sul e a África. Segundo informações, o fenômeno apesar de raro neste local, a Placa Sul-Americana e a Placa Africana são divergentes, ou seja, elas se separam.


Dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN), mostram um violento terremoto de 7.0 pontos de magnitude ocorrido ao sul da dorsal meso-atlântica as 09h51min, pelo horário de Brasília (17/06/2015). O poderoso tremor teve seu epicentro estimado a 10 km de profundidade, sob as coordenadas 35.36S e 17.39W. 


Local do possível epicentro do tremor de 7 graus na escala Richter.


Devido a distância do epicentro do terremoto da costa brasileira, as chances de um tsunami chegar com força à costa é pequeno, além do que, teria que se levar em consideração a trajetória das ondas. Mesmo assim, fica o ALERTA GERAL - que não foi emitido por nenhum órgão responsável ou imprensa, sobre o fato, e que outros tremores secundários podem acontecer, caso esse não seja um sismo secundário também, antecipando outro ainda maior. 

Um terremoto desta magnitude - 7.0 graus - pode liberar a mesma energia que 24 bombas atômicas similares a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a explosão de 474.330 toneladas de TNT. 

No link de informações sismológicas dos últimos eventos do Atlântico - ou Latest Earthquakes in the South Atlantic Region -, é possível já confirmar esta informação, vendo gráficos e até ouvir no som do tremor: Clique aqui para ver. 

ENTENDA A GEOLOGIA DA DORSAL-MESOATLÂNTICA

A dorsal mesoatlântica faz parte do sistema global de dorsais oceânicas, e como é o caso de todas as dorsais oceânicas, crê-se que a sua formação fique a um limite divergente entre placas tectónicas: a placa Norte-americana e a placa Euroasiática, no Atlântico Norte a placa Sul-americana e a placa Africana no Atlântico Sul. 


Estas placas encontram-se em movimento e por isso o Atlântico encontra-se em expansão ao longo desta dorsal, ao ritmo de 2 a 10 cm por ano. Esta dorsal foi descoberta na década de 1950 por Bruce Heezen e Marie Tharp. A sua descoberta levou à formulação da teoria de expansão do fundo oceânico e à aceitação da teoria de deriva continental de Alfred Wegener.

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